I Congresso de Bancos de Leite Humano de Língua Portuguesa da CPLP de 13 e 16 de maio de 2024 em Luanda Angola.
Avaliações do Congresso:
“Em primeiro lugar quero pedir o meu “muito obrigada”, aprendi muitos métodos de amamentação e quero aumentar mais a minha formação no meu hospital. Não há Banco de Leite, mas os vídeos de formação foram úteis para mim, peço mais formação”. Júlia de Fátima Baptista – Hospital Municipal de Caala.
“O minicurso, de certa forma, proveitoso ao ponto de nos lucidar como funciona o uso e a conservação do Banco de Leite (Leite Humano), e como amamentar um recém-nascido (bebé). Literalmente deseja-se continuar essa parceria que se iniciou nesse Congresso”. Gamboa Lopes
“Sou de Luanda, Psicóloga, e principalmente sou apaixonada por bebés, mulheres que querem amamentar e aquelas que não conseguem ou não podem. Amo ajudar e me sinto-me realizada nesta posição, que sinto que é meu propósito de vida. Tenho pesquisado muito sobre os temas em volta desta ciência, muito porque eu mesma tive muitos problemas e não tive ajuda profissional capacitada, então decidi ajudar a fechar esta lacuna. No entanto, sinto muita necessidade de me especializar e ajudar na melhoria do acompanhamento aqui no país. Muito obrigada por todo o ensinamento, empenho e dedicação da vossa parte”. Fernanda Sacramento – Psicóloga.
Temos o desafio institucional à implementação materno exclusivo para os pacientes internados, tanto na enfermaria, como na unidade de cuidados intensivos neonatais. Culturalmente, há tendência para se para se dar o leite materno artificial nos primeiros dias, até a descida do leite maduro, por se considerar que o colostro não é suficiente. Esta crença afeta tanto as mães e respectivas famílias, como os profissionais. Gostaria de aprofundar mais conteúdo técnico e prática de estratégias para desmistificar esta crença e implementar efetivamente a amamentação exclusiva, estratégias a adotar desde o período pré-natal até o puerpério. Agradeço bastante pelos três de formação e pela disponibilidade, porque será necessário. O conteúdo transmitido foi muito rico. Angelina V. da Costa – Enfermeira Responsável pelo Serviço de Saúde da Mulher e da Criança da Clínica Girassol –Luanda.
“O minicurso considerei o primeiro passo para a criação do BLH a nível provincial e ainda aperfeiçoar os conhecimentos e a sua integração sobre o aleitamento materno exclusivo, seus benefícios para melhoria da Saúde Pública, práticas adequadas para que a amamentação aconteça de maneira segura e eficaz. Gostaria de continuar esta parceria tão importante. Precisamos de formação e capacitação permanente, não só com os instrutores brasileiros em via virtual, mas também intercambio prático com os profissionais angolanos que já trabalham neste ramo, embora recente. Precisamos também de responsabilidade política para efetivação desta formação e certificação”. Orízia Zurema Nacar Feliciano – Província de Namibe.
“Nós gostamos bastante, tivemos muito aproveitamento, conhecimento, aprendendo como conservar o leite materno para ajudar os RN de como extrair o leite de uma mãe, de como trabalha o BLH e ajuda as mulheres a não desmamar precoce. Gostaríamos muito de iniciar uma parceria, muito mesmo! Não tínhamos conhecimento em que o leite humano era uma vacina, precisamos de mais congressos cursos de implementação em nosso país, especialmente nas províncias e que nos ajudou o nosso executivo reforçar esta parceria”. Natalie Albano – Enfermeira – Província de Luanda Norte.
“Achei o minicurso uma janela aberta para o conhecimento, foi ministrado com confiança e achei com passo para destravarmos o tabu de doação e aquisição do leite doado no BLH. Gostaria sim de continuar esta parceria que se iniciou no congresso. Para dar continuidade a essa colaboração ou parceria seriam necessários: capacitar os profissionais na área; mobilizar e sensibilizar órgão de direito para que se invista na área; incentivar palestras a gestantes e mulheres em geral, para aderir tanto para o processo como para a doação. Força de vontade de levar o projeto e realizar o desejo de implementação de mais banco de leite humano; Além de capacitar os profissionais a aplicarem os conhecimentos adquiridos nos cursos/congressos, não só no banco de leite, mas como educadores sociais, mobilizando mulheres a essa causa de extrema importância, pois há amor em cada gota doada e vida em cada gota recebida”. Cesandra Kanlianga.
Na minha opinião o minicurso foi uma excelente oportunidade para obter mais conhecimento sobre os bancos de leite e principalmente para poder entender como é feito esse armazenamento e conservação. Ajudou-me a tirar os tabus existentes por crenças do nosso país. Foi agradável obter esse conhecimento por uma equipe multidisciplinar como foi a dos professores. Realmente não tinha noção que um veterinário poderia ter um papel tão importante em um banco de leite. Foi muito proveitoso todo o tempo que tivemos durante essa formação. Jordana Sucena
A formação foi de muito bom proveito (os formadores foram/são muito competentes). Fiquei encantada com a quantidade de conhecimento adquirido. Ficou a sensação de que é preciso aprender ainda mais, para melhorar a minha prática clínica no que diz respeito ao B.L.H e aleitamento materno. O ideal seria termos continuidade do curso ainda que for modo virtual. Tenho todo o interesse em que o B.L.H. seja uma realidade no hospital em que trabalho e estou disposta a participar em formação e capacitações futuras. Ronin de Carvalho Comboio – Hospital Materno Infantil Dr. Manuel Pedro Azancot de Menezes.
O minicurso foi sem sombra de dúvidas bastante proveitoso, pois podemos adquirir conhecimentos no que diz respeito ao aleitamento materno e como este produto é importantíssimo para o crescimento e desenvolvimento de qualquer ser humano. Que este conhecimento não pare por aqui, que fosse na formação contínua, mesmo porque a medicina é dinâmica. E novas tecnologias podem surgir. A continuação dessa parceria seria movida não só para o nosso crescimento pessoal, mas para o crescimento de uma nação. Junto com as nossas restrições ou da forma particular. É importante mantermos esta troca de experiências. Beatriz Caruso – Médica Pediatra Neonatologista
Como médica, gostaria que a parceria Brasil/Angola continuasse porque aprendi muito com vocês em relação as noções de aleitamento materno ou leite humano, visto que, a necessidade maior para muitos RN Prematuro que precisam é imensa. É de grande valia tentar continuar a parceria com inúmeras sugestões. O que acho também e pedimos ajuda ao Governo Angolano, só assim conseguiremos levar a frente desses projetos. Vanda Gaspar Vicente – Hospital Geral Especial do Kilamba Kiaxi.
O minicurso foi muito bom, conseguimos adquirir conhecimentos e novas abordagens relacionado com o Banco de Leite Humano. Didaticamente foi bem ministrado e temos agora bases iniciais para incentivar, ensinar outros professionais aos doadores, mães gestantes e os que amamentam. Com estes minicursos já tenho bases de criar um Banco de Leite, desde a sua implementação até o funcionamento. Conseguimos obter conhecimentos para desmistificar os tabus. Estou com base para solicitar dos nossos superiores hierárquicos apoios para implementar o Banco de Leite Humano. Marcelino Osvaldo Jamba
Primeiro a agradecer pela oportunidade que nos foi concedida para participar neste primeiro congresso de Bancos de Leite Humano CPLP. Os temas apresentados abriram muito a minha mente em relação ao tema, e confesso que foi apaixonante e gostaria de poder transmitir tudo que aprendi, de alguma forma na minha unidade hospitalar. Gostaria que nos ajudassem com estratégias para primeiro desconstruir as questões culturais que tem afetado de forma direta no fracasso do cumprimento do aleitamento materno exclusivo e o desmame precoce, pra nossa realidade muitas vezes a rede de apoio é a nossa principal luta, pois muitas vezes levam as mães a tomarem decisões erradas, pela questão cultural. Ana Sozinho, Município de Belas, Luanda
Primeiro agradecer aos especialistas do rBLH, foi um congresso bastante produtivo. Eu, particularmente trabalho no H.G.E. Neves Bendinha. Nós temos recebidos recém-nascidos de 2, 3 dias de vida queimadas, as vezes as mães não podem amamentar essas crianças. Gostaríamos que a Rblh, capacitasse o pessoal com palestras, como é que o pessoal pode proceder para ajudar essas crianças. Hospital Geral Especial Neves Bendinha (vulgo Hospital dos queimados).